RESUMO
A perda dos dentes naturais provoca distorção morfológica e funcional tanto em tecidos moles quanto no esqueleto facial. Tendo conhecimento de que a prótese total tem como finalidade restabelecer a harmonia do sistema estomatognático e que a mucosa bucal está sujeita a várias lesões em conseqüência do uso de dentaduras artificiais, este trabalho tem como objetivo relacionar o uso de próteses totais com lesões provocadas pela mesma, no que diz respeito ao tempo de uso das próteses, adaptação e higienização, entre outros. Este trabalho foi desenvolvido no Lar para Idosos da Sociedade São Vicente de Paulo, no município de Bauru, SP, com 30 pacientes acima de 50 anos, de ambos os sexos e portadores de prótese total. À inspeção visual com o auxílio de espelho clínico plano e espátula de madeira, foi observada a existência de 42,86 por cento de candidíase ou estomatite por dentadura; 28,57 por cento de hiperplasias mucogengivais; 23,8 por cento de lesões associadas e 4,76 por cento de úlceras traumáticas. Foi observada adaptabilidade das próteses confeccionadas em um período de 20 anos, sendo que 80 por cento foram consideradas parcialmente satisfatórias. Houve associação positiva entre o uso de próteses insatisfatórias e a presença de lesões localizadas no palato
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Epidemiologia , Ferimentos e Lesões , Patologia , Ferimentos e LesõesRESUMO
Com a propagação de doenças infecto-contagiosas como a AIDS, pesquisadores clínicos têm se preocupado mais com a desinfecção e esterilização, tanto de instrumentais como de materiais. Em função disto, há a necessidade de se prevenir a contaminação cruzada, tanto em consultórios como em laboratórios de prótese. A mesma importância deve ser dada para a prevenção de outras doenças como a Tuberculose e a Hepatite B (HBV), sendo a última mais transmissível, especialmente por estar presente no sangue, em alta concentração. O objetivo deste estudo foi avaliar a importância da desinfecção dos moldes e modelos de gesso para evitar a ocorrência de contaminação cruzada. No final, os autores sugerem um protocolo simples de ações, relacionando cada tipo de material de moldagem com a solução desinfectante mais adequada